domingo, 1 de junho de 2014

DA SAUDADE PATÉTICA



A saudade é patética! Ladra de sentimentos mais nobres que ela rouba nos momentos mais inoportunos. Vem na calada da noite, assim como no despertar do Sol, numa manhã promissora. E ela avança pelo dia afora e adentra a noite. Não é convidada e nem é bem-vinda. Porque então surge assim, como uma lança afiada, ferindo quem não a suporta?

Eu a tenho grudada em mim como uma sarna, por esses dias... Ela me incomoda e me torna um trapo. Isso é maldade! Essa saudade... Estou aqui com ela, sem ter como afastá-la, no momento. Tenho de conviver com ela, ainda mais quando ela bate forte e chega a me queimar por dentro, feito ferida que não cicatriza, feito dor que não passa, feito chama que não se apaga. Que saudade bandida!

Um comentário:

  1. Pois é, Bebete... esse sentimento/palavra que só existe na lingua protuguesa... será que só os que a falam sabem o que é quando a sentem? "Quando não cabe em palavras, transborda em lágrimas.

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