Enquanto penso que os grandes
poetas já disseram quase tudo sobre a amizade e sobre o amor, fico feliz por
ainda me sobrar um espaço para também dizer o que percebo e o que sinto sobre
estes dois sentimentos que movem a humanidade.
Estudiosos
publicam seus grandes ensaios sobre estes temas, acordados pelos estudos e
pesquisas. Mas muitos poucos tiveram a chance de viver a amizade e o amor, e
por esta razão quase nada sabem, apenas escrevem o que de direito eles têm por
conhecer o assunto, através dos livros, através de seus estudos.
Quando leio
artigos que falam de experiências passadas e mesmo vividas, de verdade, então
ainda eu sinto que possamos acreditar nestes sentimentos que são tão difíceis
de explicar ou mesmo comentar. Mas quem vive intensamente sabe, de cátedra,
tudo o que significa cada um deles.
Escrevo agora
sobre a amizade...
Um dia, a gente
encontra uma pessoa. Ao batermos o olhar sobre ela, o coração acelera e o
encontro dos olhares já diz que podemos ser “amigos”, pois é inevitável o
sentimento que abraça o mundo. Sentimos o “não estamos sós”. Há alguém que
poderá nos encaminhar pelas veredas que nos conduzem a uma vida melhor, porque,
agora, temos alguém em quem podemos confiar. O quanto podemos confiar... Nossos
mais íntimos segredos, nossas alegrias, nossas falhas e nossos medos.
As mãos dadas
selam o sentimento que nunca podemos entender, quando de nosso abraço e de
nosso beijo na face.
O querer não se
separar. A vontade de encostar o ombro para ouvir as lamúrias, o querer de um
colo. O desejo de encontrar o infinito das estrelas. A vontade de contá-las,
quantas existirem no céu de nossa imaginação e de nosso gosto.
A amizade ronda o
nosso coração, assim como o amor!
Brindo à amizade
que nos une...
Escrevo agora
sobre o amor...
Quem há de
entender o amor? Este sentimento está acima de nosso entendimento. Quem poderá
falar dele, se ainda não o vivenciou?
Quantos escrevem
sobre o amor, sem ao menos entender o que ele é verdadeiramente? Imaginamos
festins no ar, quando estamos amando... É uma surpresa vê-lo pulsar em nosso
coração.
O amor é, para
quem tem a felicidade de senti-lo, o mais puro sentimento, o mais elegante
deles, pois podemos tratá-lo com muita cerimônia, ainda que possamos sentir
muito à vontade. Mas há de cultivá-lo com a maior seriedade, pois a ele devemos
reverenciar por ser o mais sagrado dos sentimentos.
Não podemos
explicá-lo, podemos senti-lo no fundo do peito, no pulsar do coração, quando
estamos com quem amamos. E então o amor deixa-se aparecer. Ele deixa-se
descoberto, para que possamos vivê-lo gota a gota, sem perdermos toda a sua
essência!
Brindo ao nosso amor...
E por falar em “amizade e amor”, preciso,
muito, encontrar o “Anel de Claddagh”... Este tradicional anel irlandês! Duas
mãos segurando o coração coroado. O coração representa o amor... As mãos, a
amizade... E a coroa, a lealdade. E é também usado como símbolo de eternidade.
Deverei, ainda, correr o mundo,
em sua busca... Vou precisar de um par deles!
A belíssima história de origem
deste anel, lenda verdadeira na história da Irlanda, poderá ser apreciada em: http://maniadeprincesa.blogspot.com.br/2012/02/o-anel-de-claddagh.html
onde eu a encontrei, com mais
detalhes, dias atrás!
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