quinta-feira, 29 de março de 2012

DAS CORES ALEGRES DE UM FIM DE SEMANA


Hoje é terça-feira... Encontro um pedaço da noite, para escrever um pouco sobre minhas memórias mais recentes do último fim de semana. Se eu o tenho em mente, tão vivo ainda, é sinal de que o Sábado e o Domingo passados foram dias encantadores, que me proporcionaram cores alegres pelo fato de tê-los bem vividos.

Às nove horas da manhã de Sábado (e esta é uma hora do dia que me causa uma certa alegria infinda, sem aparente razão), eu já estava num clube famoso da cidade, fechando um contrato, para apresentar meu espetáculo de incentivo à leitura para crianças, durante uma colônia de férias.
Como eu estava por conta de mais algumas horas, decidi aproveitar o restante da manhã. Fui dar uma volta na Praça JK, perto do clube, com a intenção de me deliciar com uma água de coco, que é sempre bem-vinda. Mas, na falta dela, o caldo de cana geladinho desceu suave, já que o Sol estava quase a pino.
A praça era um verdadeiro picadeiro, com os artistas exibindo seus números: senhores e senhoras, em seus trajes esportivos, fazendo o cooper em pista própria. As crianças, de várias idades, eram malabaristas com seus patins, ou eram os ases das bicicletas, ou eram ginastas exercitando o corpo no play-ground. Espaço tinha demais para os cachorros bem tratados, de fitinha e tudo, e também para os cachorros-quentes, camarões e surubins congelados.

Durante quase uma hora, fiquei naquela praça tão viva de pessoas, que mergulhavam em seu lazer. Eu, simplesmente, de traje informal para o lugar, andei a passos lentos por duas voltas, apreciando todo aquele movimento. O almoço, num shopping, foi meu terceiro endereço naquele Sábado. Antes, porém, um passeio pelos corredores dos dois andares, para ver vitrinas e alguma comprinha de última hora. Quanta gente bonita!
À noite, já em casa, ficar uma hora na sauna do prédio foi uma boa pedida para relaxar.

E o Domingo me acordou alegre, com o Sol lá fora e um convite para um passeio na “Liberdade”, a bela praça com suas palmeiras imperiais e o coreto, lugar de encontro e de concertos. Apreciei, com saudades, o prédio idealizado por Oscar Neymayer, onde moramos eu e minha família, ainda quando meu querido pai era vivo. Bolas, balões, pipoca, crianças saudáveis a correr pelas pedras em forma de paralelepípedo, usadas no calçamento da rua central, onde é proibido o trânsito de veículos, apenas de pedestres felizes!
E estávamos, todos, felizes, sob o azul celestial! E apesar de deixar a praça e as companhias, uma hora depois, o céu continuou azul até o entardecer. Voltei de um passeio à Pampulha, e acabei, à noite, visitando pessoas queridas.

Minutos antes de aquele Domingo terminar, minha cama abraçou meu corpo exaurido... E meu espírito estava iluminado pelas cores alegres!!

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